sábado, 27 de agosto de 2011

Depressão


Entrevista com
Giovana Nunes Hardy
Psicóloga CRP9/1760


Importante: depressão, de maneira bem breve – segundo CID10(classificação internacional de transtornos mentais e de comportamento) é uma alteração de humor com ou sem presença de ansiedade e outros sintomas emocionais e ou fisiológicos. E no DSM-IV TR( manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – texto revisado, da American Pychiatric Association)  também está descrito na seção relativa aos transtornos de humor que têm como característica predominante as alterações de humor. Já Freud a diferencia do luto no texto: Luto e Melancolia (1917), onde luto representaria uma reação de afeto a uma perda de um ente “real” já a melancolia seria o afeto referente a uma perda do ente representado imaginariamente ou, idealmente...
** já na adolescência, Aberastury e Knobel naquele capítulo que descrevem como Síndrome da Adolescência Normal consideram que por conta da circunstância evolutiva desta fase, muitos comportamentos que seriam considerados transtornos ou fora do esperado em outras fases, devem ser considerados como “normais” e até esperados. Podemos observar aí a vivência do foi descrito por Freud, melancolia pela infância e corpo infantil perdidos, expectativas e inseguranças próprias desta fase, etc.
Fernando – Qual a causa mais comum para iniciar uma depressão?
Giovana – Não há como definir uma causa comum, como cada ser humano é único... Existem pessoas que possuem uma pré-disposição de personalidade que pode passar a vida inteira sem desencadear, já outras que vivenciarem fatos desencadeantes (traumas, vivências sentidas como traumas – imaginárias, uso de medicamentos, drogas lícitas ou ilícitas) desenvolverão a depressão que poderá ser episódica ou recorrente. Outras pessoas que sem pré-disposição frente aos fatos já referidos também poderão desenvolvê-la.


Fernando – Existem pessoas mais vulneráveis do que as outras para se pegar esta doença?
Giovana – Não, nem as personalidades com pré-disposição são mais vulneráveis, isto vai depender da significação inconsciente dos fatos para cada um. 

Fernando – Existem tipos de depressão?
Giovana – Sim, episódico ou recorrente, endógena ou exógena, leve, moderado ou grave, com ou sem sintomas psicóticos.

Fernando – Como podemos distinguir uma tristeza extrema de uma depressão?
Giovana – Pessoalmente, prefiro utilizar o critério psicanalítico, com referências psiquiátricas que vêm descritas nos manuais psiquiátricos citados acima em presença, ausência, intensidade e combinação de vários sintomas somáticos e ou não.


Fernando – Quais são os sintomas de uma depressão bipolar?
Giovana – Não existe uma depressão bipolar. O transtorno bipolar é também um transtorno de humor onde existem concomitantemente momentos de depressão ou disritmia e outros pelo oposto de euforia ou grande excitação.


Fernando – Como desenvolvemos carência afetiva e quais suas implicações na depressão?
Giovana – Difícil dizer... mas pegando pela concepção popular, esta carência parece referenciar uma autoestima frágil que deverá ser analisada na vida da pessoa pra saber o que a tornou frágil. É importante no desencadear da depressão, pois estará em falta com o próprio sujeito que usará seus mecanismos mentais de maneira “devedora” consigo mesmo.


Fernando – Como se explica a sensação de “vazio” numa depressão? ( biológica e psicologicamante)
Giovana – Biológica ou fisiologicamente, é falta de energia para ação. Psicologicamente é a significação da grande falta de algo que ainda não se descobriu o que é e que tem a ver com as construções imaginárias.

sábado, 16 de outubro de 2010

Meu País


Brasil, minha grande nação:
Na qual reina a corrupção
País sem esperanças e de poucas glórias,
Mancharam de sangue a sua história
Lugar onde os políticos esconde os males,
Fome e miséria por todos os lugares
Para encerrar meu comentário sobre o Brasil,
Mando os políticos para a pu...

Na Lata!!! Críticas de barzinho, sobre o cotidiano